De janeiro a novembro, sempre que se aproxima o final do mês – tempo de alegria efêmera para o trabalhador que precisa de extraordinário exercício que lhe garanta manter a si e aos seus, ainda que sem conseguir saldar com pontualidade todas as dívidas a que se obriga para sobreviver – falamos de tempo igual que está a chegar, mesmo no apressado fevereiro, que costuma despedir-se mais cedo e que às vezes tem o privilégio de comportar a maior festa popular do planeta, o carnaval brasileiro – do samba, do axé, do maracatu, do frevo, dos blocos, das escolas, dos desfiles, dos folguedos todos, bem elaborados ou não – e então falamos do “mês que vem”.
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