Dengue: Saúde divulga cenário da doença no Amazonas
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto, da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, atualiza, nesta quinta-feira (28/12), o cenário da dengue no Amazonas. O documento está disponível no site da FVS-RCP, em abre.ai/hKC7.
No Amazonas, no período de janeiro até esta quinta-feira (28/12), foram notificados 16.930 casos de dengue e foram registrados 12 óbitos pela doença. Nos últimos 30 dias, foram notificados 804 casos da doença.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Japurá (22.678,1), Jutaí (8.869,4), Tonantins (4.911,2), Ipixuna (4.520,1), Tefé (4.141,8), Alvarães (3.073,9), Guajará (2.344,0), Humaitá (2.014,2), São Paulo de Olivença (1.895,3) e Maraã (1.590,3).
No Alto Solimões
O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também disponibiliza o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
Nesta região, no período de janeiro até esta quinta-feira, foram notificados 4.135 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (check-list) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
Foto: Divulgação /FVS-RCP